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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Confiança é como uma borracha...


Vontade maldita...


Máquina do Tempo - Rosa de Saron

Máquina do Tempo
(Rosa de Saron)
Cada minuto aqui é uma chance de provar o que eu mais quero
E ainda se eu conseguisse uma máquina que parasse o tempo
Você estaria ao meu alcance?
Não importa, eu te espero

Se eu pudesse escrever a história das minhas horas
Uma a uma seria do seu lado
Eu contaria todo dia uma história diferente

Eu criaria frases pra sempre
Eu cantaria notas de clara esperança
E seu sorriso viraria poesia

Cada minuto aqui é uma chance de provar o que eu mais quero
E ainda se eu conseguisse uma máquina que parasse o tempo
Você estaria ao meu alcance?
Não importa, eu te espero

Eu criaria uma ONG com seu nome
Eu tocaria acordeon na sua janela
Te pagaria um café na rue de La Paix
Te compraria um imóvel no Mairie d'Issy

Se eu tivesse o domínio do equilíbrio e pudesse voar,
te traria a lua
Dominaria o meu medo de altura
e buscaria no espaço cada estrela

Inverteria o princípio da inércia
Eu encolheria a Terra e te daria

Cada minuto aqui é uma chance de provar o que eu mais quero 
E ainda se eu conseguisse uma máquina que parasse o tempo
Você estaria ao meu alcance? 
Não importa, eu te espero


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sábado, 16 de junho de 2012

Talvez aquela garota...


Talvez aquela garota não seja meio grossa, antipática e fria à toa. 
Talvez ela tenha bons motivos pra ter poucos amigos, não se apaixonar e desconfiar dos homens em geral. 
Talvez ela tenha sofrido demais no passado e não quer cometer os mesmos erros bobos no presente e futuro, só isso.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Precisa-se...


A ironia...


Trabalhar com Alegria

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros.

Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições.

Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso.

Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho. 

Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.

O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.

Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos.

Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam.

Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria.

Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?

O jovem olhou para os amigos e disse: Bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições. Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer. 

Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "como ele pode pensar assim?"

O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância.

Um dia o Sr. João pensou: "alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda."

"Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda."

Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda.
O rapaz aceitou prontamente.

Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:

"O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?"

A resposta do jovem veio logo: "Em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um."

Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas no mundo que a cerca.

Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade da nossa desdita sobre os ombros alheios.

Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos.

Para encobrir sua indolência, muitos jogam a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos.

Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia.

E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente.

E conforme ele mesmo falou: Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

NEOQEAV....

Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.
A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.
Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.
Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.
"Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.
Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo.
Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir.
Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.
Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam.
O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.
Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena.
Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama.
A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.
Como sempre, vovô estava com ela a cada momento.
Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.
Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa.
Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.
Vovó partiu.
"Neoqeav" foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.
Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.

Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
"Mas o que Neoqeav significa?"
"Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo você NEOQEAV"


Elton John